QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. São Paulo: Marco Zero, 1987. p. 161-162.
sábado, 27 de agosto de 2022
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Podcast: Vozes Poéticas de Minas (Maria José de Queiroz)
Vozes Poéticas de Minas: Podcast com vinte poemas de Maria Jose de Queiroz(Academia Mineira de Letras). Curadoria: Lyslei Nascimento (Faculdade de Letras da UFMG).
Disponível em: http://ejef.tjmg.jus.br/vozes-poeticas-de-minas-maria-jose-de-queiroz/?fbclid=IwAR0LaWAFDxbuict1Kzs1DMdER1iLcjITDD8okfrjFUrWGpyzWlU77_Late8#aba-1
sábado, 20 de agosto de 2022
Os livros de Tiradentes
Estendi as peças de roupa no quintal e continuei a abrir arcas e canastras. Deixei por último a canastra dos livros e papéis. Encontrei dois cadernos em que começara a rabiscar as primeiras letras, um caderno de Caligrafia, um livro de Gramática e um de História. Todos destruídos pelas traças. Havia ainda um embrulho com os dizeres: Para Joaquina, filha de Joaquim José. Abri-o. Mais livros e papéis. Os livros: Tratado de cirurgia dos pobres, Tratado das febres intermitentes, Elementos de medicina prática, Dicionário Francês e Latino de Medicina, Manual do moço praticante de cirurgia, Segredos das Artes e Ofícios, Conhecimento prático dos remédios, Enfermidades dos exércitos, Compêndio de Botânica, Conservação da saúde dos povos, Coleção dos remédios fáceis e domésticos, Compêndio de História Natural, Tratado de Mineralogia. Todos intactos. O papel, tratado com verniz e cera, protegera-os contra as traças e o cupim.
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
NOTA BENE: Joaquina em Dores do Indaiá
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(1) Consultem-se: Autos da Devassa da Inconfidência Mineira. 2a. ed. Introdução e notas de Herculano Gomes Mathias e Tarquínio J. B. de Oliveira. Brasília: Câmara dos Deputados;Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1976 a 1982, v. 1-9.
(2) Autos da Devassa da inconfidência Mineira, 1976 a 1982, v. 3. p. 346-347.
domingo, 7 de agosto de 2022
Música e tradição cultural em Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz, de Filipe Amaral Rocha de Menezes
No romance Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz, publicado em 1990, destacam-se vocábulos inerentes ao campo semântico da música como cravelha, harpejo, afinação, pianissimo. O texto, entretecendo referências literárias e bíblicas, narra a história de uma família de judeus búlgaros no Brasil, com seus dilemas e embates, num ambiente cultural repleto dos ditados populares sefarditas, os chamados refranes, e o maravilhoso mundo da música erudita e das oficinas de luteria. Em meio aos nomes das famílias de violinos, Amati, Guadagnini e o preciosíssimo Stradivarius, a família Leite, anteriormente Levi, busca na tradição cultural e na música o seu lugar no mundo, a compreensão de seu passado e o desvelo do presente, em meio a brasilidade. Neste artigo buscou-se observar no texto como a a musicalidade e a tradição cultural representada pelos ditados populares judaico-sefarditas dos refranes compõem a trama que envolve essa família de imigrantes em busca de sua brasilidade, sem deixar de lado sua herança cultural.
Menezes, F. A. R. de. (2020). Música e tradição cultural em Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz. Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 14(26), 36–45. https://doi.org/10.35699/1982-3053.2020.2171
Fonte: https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/21713