terça-feira, 18 de outubro de 2022

Bibliografia MJQ

QUEIROZ, Maria José de. A poesia de Juana de Ibarbourou. Belo Horizonte: Imprensa da UFMG, 1961.

QUEIROZ, Maria José de. Do indianismo ao indigenismo nas letras hispano-americanas. Belo Horizonte: Imprensa da UFMG, 1962.

QUEIROZ, Maria José de. A literatura encarcerada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

QUEIROZ, Maria José de. Cesar Vallejo: ser e existência. Coimbra: Atlântida, 1971.

QUEIROZ, Maria José de. Exercício de levitação. Coimbra: Atlântida, 1971.

QUEIROZ, Maria José de. Presença da literatura hispano-americana. Belo Horizonte: Imprensa da UFMG, 1971.

QUEIROZ, Maria José de. Exercício de gravitação. Coimbra: Atlântida, 1972.

QUEIROZ, Maria José de. Como me contaram... fábulas historiais. Belo Horizonte: Imprensa/Publicações, 1973.

QUEIROZ, Maria José de. Exercício de fiandeira. Coimbra: Coimbra, 1974.

QUEIROZ, Maria José de. Ano novo, vida nova. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

QUEIROZ, Maria José de. Invenção a duas vozes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

QUEIROZ, Maria José de. Resgate do real: amor e morte. Coimbra: Coimbra Ed., 1978.

QUEIROZ, Maria José de. Homem de sete partidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

QUEIROZ, Maria José de. Para que serve um arco-íris? Belo Horizonte: Imprensa da UFMG, 1982.

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. Edição. São Paulo: Marco Zero, 1987.

QUEIROZ, Maria José de. Operação Strangelov: a ecologia e o domínio do mundo. Belo Horizonte: Vigília, 1987.

QUEIROZ, Maria José de. A comida e a cozinha: iniciação à arte de comer. Rio de Janeiro: Forense, 1988.

QUEIROZ, Maria José de. A literatura alucinada. Rio de Janeiro: Atheneu Cultura, 1990.

QUEIROZ, Maria José de. Sobre os rios que vão. Rio de Janeiro: Atheneu Cultura, 1990.

QUEIROZ, Maria José de. A América: a nossa e as outras. Rio de Janeiro: Agir, 1992.

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. 2. ed. Rio de Janeiro: Círculo do Livro, 1992.

QUEIROZ, Maria José de. O chapéu encantado. Belo Horizonte: Lê, 1992.

QUEIROZ, Maria José de. A literatura e o gozo impuro da comida. Rio de Janeiro: Topbooks, 1994.

QUEIROZ, Maria José de. Amor cruel, amor vingador. Rio de Janeiro: Record, 1996.

QUEIROZ, Maria José de. Refrações no tempo: tempo histórico, tempo literário. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.

QUEIROZ, Maria José de. A América sem nome. Rio de Janeiro: Agir, 1997. 

QUEIROZ, Maria José de. Os males da ausência ou A literatura do exílio. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998. (Prêmio JABUTI, de Ensaio, Câmara Brasileira do Livro, 1999).

QUEIROZ, Maria José de. Homem de sete partidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Record. 1999.

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. 3. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999. (Versão integral com posfácio da autora).

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. 3. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999. (Versão integral com posfácio da autora, e-book).

QUEIROZ, Maria José de. Vladslav Ostrov: príncipe do Juruena. Rio de Janeiro: Record, 1999.

QUEIROZ, Maria José de. Em nome da pobreza. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

QUEIROZ, Maria José de. A literatura encarcerada. 2. ed. Belo Horizonte: Caravana, 2019.

QUEIROZ, Maria José de. Terra incógnita. Belo Horizonte: Caravana, 2019.

QUEIROZ, Maria José de. Desde longe. 2. ed. Belo Horizonte: Caravana, 2020.

QUEIROZ, Maria José de. Amor cruel, amor vingador. 2. ed. Belo Horizonte: Caravana, 2021.

QUEIROZ, Maria José de. O chapéu encantado. 2. ed. Belo Horizonte: Ave, 2022.

Bibliografia sobre MJQ


AGUIAR, Jaciani Muniz de. À moda de tragédia grega: amor e ódio na ficção de Maria José de Queiroz. 2022. 121 f. Dissertação – Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, 2022.

ALMEIDA, Carlos Heli. Uma viagem pela história. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, p. 3, 28 de nov. 1987.

ALMEIDA, Carlos Heli. Vida e lógica num romance. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 4, 24 abr. 1979.

ARAÚJO, Zilah Corrêa de. Maria José de Queiroz, uma visita. Minas Gerais. Suplemento LiterárioBelo Horizonte. 21 nov. 1970, p.10.

ASSIS, Luciara. Maria José de Queiroz. In: DUARTE, Constância Lima (org.). Mulheres em Letras: antologia de escritoras mineiras. Florianópolis: Editora Mulheres, 2008. p. 249-266.

BARBOSA, Maria Lúcia. História e memória na ficção de Maria José de Queiroz. 2018. 157 f. Tese - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

BICHARA, Ivan. Joaquina, filha do Tiradentes, numa história de amor e desamor. Minas Gerais. Suplemento Literário, Belo Horizonte, n. 1107, 17 nov. 1988.

CARVALHO, Gilberto Vilar de. Prisioneira da História. O Globo, Rio de Janeiro, 8 nov. 1987.

CASTRO, Moacir Werneck de. Um cardápio continental. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Ideias /Livros & Ensaios, p. 12, 9 jan. 1993.

CLEMENTE, José. Como me contaram. Estado de Minas, Belo Horizonte, Pequenos Anúncios, p. 1, 17 jul. 1973. 

CLEMENTE, José. Maria José de Queiroz, também romancista. Estado de Minas, Belo Horizonte, Pequenos Anúncios, p. 1, ano?

CLEMENTE, José. O maior pleito a Afonso Pena Júnior. Estado de Minas, Belo Horizonte, Primeira Seção, p. 10, 29 set. 1968. 

CLEMENTE, José. Presença da ausente Maria José de Queiroz. Estado de Minas, Belo Horizonte, Segunda Seção, p. 6, 2 jun. 1971.

DUARTE, José Afrânio. Ficção histórica. Estado de Minas, Segunda Seção, p. 5, 14 abr. 1988. 

FIGUEIREDO, Guilherme. Sobre Dráculas e Tiradentes. O Globo, Rio de Janeiro, p. 3, 26 mar. 1993.

FIÚZA, Nadiny Prates. Figurações do masculino em Invenção a duas vozes, de Maria José de Queiroz. 2019. Dissertação – Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, 2019.

FLEURY, Beth. Maria José, escrevendo a literatura dos encarcerados. Jornal de Casa, Literatura, p. 1-3, 5 jul. 1981.

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FRIEIRO, Eduardo. Indigenismo e revolução. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 3, 7 out. 1962. 

FRIEIRO, Eduardo. Literatura indigenista. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 3, 30 set. 1962.

FRIEIRO, Eduardo. Sobre Juana de América. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 32, 2 out. 1961.

GAZOLLA, Lúcia Helena. A história secreta de Tiradentes. Jornal do Brasil, 21 dez. 1987.

GOMES, Danilo. A imortalidade de Maria José. Estado de Minas, Terceira Seção, p. 5, Belo Horizonte, 25 set. 1978.

GOMES, Danilo. Maria José de Queiroz, poetisa. Estado de Minas, Belo Horizonte, Segunda Seção, p. 4, 25 set. 1973.

GOMES, Danilo. Presença da Literatura Hispano-americana. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 7, 18 fev. 1971.

GOMES, Danilo. Prosadores e poetas. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 4, 03 mar. 1975.

GUIMARÃES, Maria Silvia Duarte. Tecer o visível e entretecer o invisível: As cidades invisíveis, de Italo Calvino e Como me contaram: fábulas historiais, de Maria José de Queiroz. 106 f. Dissertação – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

GUIMARÃES, Maria Silvia Duarte. Tecer o visível e entretecer o invisível: As cidades invisíveis, de Italo Calvino e Como me contaram: fábulas historiais, de Maria José de Queiroz. Belo Horizonte: Caravana, 2021.

HOHLFELDT, Antônio. Relembrando a bastarda. Minas Gerais. Suplemento Literário. Belo Horizonte, n.11-12, 17 nov. 1988.

IGEL, Regina. Brazil Novels: Filha de Tiradentes. Handbook of Latin American Studies. v. 58. Texas: University of Texas Press, 2002. p. 637.

LAPORTE, Silvia Helena. História do homem através da mesa. Estado de Minas, Belo Horizonte, Caderno Feminino, p. 12, 18 dez. 1994.

LIMA, Christini Roman de. A ficção de crime em Amor cruel, amor vingador, de Maria José de Queiroz. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 23, n. 44, p. 265-269, set.-dez., 2021. doi: https:// doi.org/10.1590/2596-304x20212344crl

LUCAS, Fábio. O Tiradentes de cada um. Leitura. São Paulo, p. 13, 8 jul. 1989.

MENDES, Oscar. Exercício de fiandeira. Estado de Minas, Belo Horizonte, 23 jul. 1975, Segunda Seção, p. 6

MENDES, Oscar. Três romances. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 8, 9 mai. 1981.

MENEZES, Filipe. Sobre os rios que vão: cantando em Babilônia as canções de Sião. Circulação, tramas & sentidos na literatura. ABRALIC. Disponível em: https://abralic.org.br/anais/arquivos/2018_1547746703.pdf. Acesso em: 12 dez. 2021.

MENGOZZI, Federico. Um nome para esquecer: Joaquina. Jornal de Letras, Destaque Cultural, p. 216, jul. 1989.

MIRAGLIA, Sylvio. Romance à margem da História. Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 jan. 1988, p. 2.

NASCIMENTO, Lesle; NASCIMENTO, Lyslei. Maria José de Queiroz: artesã da palavra. Belo Horizonte, 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dd-XDPmaM00. Trailer. Acesso em: 24 out. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei (curadoria). Vozes poéticas de Minas: Maria José de Queiroz. Belo Horizonte: AML/EJEF. Disponível em: https://ejef.tjmg.jus.br/vozes-poeticas-de-minas-maria-jose-de-queiroz/. Acesso em: 12 out. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei. A literatura e o gozo impuro da comida segundo Maria José de Queiroz. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XD7TWawF5Jk. Acesso em: 12 mar. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei. A literatura e o gozo impuro da comida segundo Maria José de Queiroz. Revista da Academia Mineira de Letras. Belo Horizonte, p. 282 - 291, 2020.

NASCIMENTO, Lyslei. América Latina: um nome a ser resgatado. Hoje em Dia, Belo Horizonte, 04 maio, 1997, p. 4.

NASCIMENTO, Lyslei. Como me contaram... fábulas historiais. Aula Magna: Revista de Cultura Universitária, v. 1, n. 1, Belo Horizonte, 2002. p. 17-21.

NASCIMENTO, Lyslei. Exercício de fiandeira: Joaquina, filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz. 1995. 136 f. Dissertação (Literatura Brasileira) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1995.

NASCIMENTO, Lyslei. Exercício de fiandeira: Joaquina, filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz. São José do Rio Preto: HN, 2022. Disponível em: https://editorahn.com.br/produto/exercicio-de-fiandeira-joaquina-filha-do-tiradentes-de-maria-jose-de-queiroz/.

NASCIMENTO, Lyslei. História ocidental do exílio tem inventário. O Tempo, Belo Horizonte, 18 abr. 1998. p. 5.

NASCIMENTO, Lyslei. Maria José de Queiroz por caminhos e tinta de América. Revista da Academia Mineira de Letras, v.1, Belo Horizonte, p. 242-256, 2021.

NASCIMENTO, Lyslei. Maria José de Queiroz: uma literatura contra o esgotamento. Belo Horizonte, 2009. Disponível em: http://mariajosedequeiroz.blogspot.com/2009/07/maria-jose-de-queiroz.html. Acesso em: 20 out. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei. Nos bastidores da Inconfidência Mineira. Hoje em Dia, Belo Horizonte, 29 de junho, 1997. p.3.

NASCIMENTO, Lyslei. O romancista-historiador e a melancolia em Joaquina, filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz. In: Anais do II Congresso de Ciência Humanas Letras e Artes das Universidades Federais de Minas Gerais. Uberlândia: Zardo, 1995. p.58.

NASCIMENTO, Lyslei. O sabor inigualável do verbo. Academia Mineira de Letras. Belo Horizonte: Academia Mineira de Letras, 2021. Disponível em: https://academiamineiradeletras.org.br/artigos/o-sabor-inigualavel-do-verbo-a-poesia-de-maria-jose-de-queiroz-2/. Acesso em: 22 set. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei. Os males da ausência de Maria José de Queiroz. Anais do IX Congresso Nacional Mulher & Literatura. v. 2, n. 1, Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da FALE/UFMG, 2001. p.242-245.

NASCIMENTO, Lyslei. Sobre cortes e costuras: Joaquina, filha do Tiradentes. Crônicas Editoriais. Belo Horizonte: Caravana, 2020. Disponível em: https://caravanagrupoeditorial.com.br/wp-content/uploads/2020/08/Sobre-cortes-e-costuras.pdf. Acesso em: 20 jan. 2022.

NASCIMENTO, Lyslei. Tempo, violência, memória. Hoje em Dia, Belo Horizonte, 31 mar. 1993. p.4.

OLIVEIRA, Maria do Carmo Gaspar. Joaquina, filha do Tiradentes pela mão de Maria José de Queiroz. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1988.

ORLANDO, José Antônio. Amor cruel, amor vingador é para fãs de requinte e boas histórias. Belo Horizonte: Estado de Minas, 16 out. 2021.

ORLANDO, José Antônio. Relatos sobre o amor extremo e seus avessos. Zona curva. 22 out. Disponível em: https://www.zonacurva.com.br/relatos-sobre-o-amor-extremo-e-seus-avessos/. Acesso em: 12 out. 2021.

PIGNATARO, Iolanda. As duas vozes de Maria José de Queiroz. Estado de Minas, Belo Horizonte, Caderno 2, p. 5, 20, out. 1979. 

PIGNATARO, Iolanda. Maria José de Queiroz e o seu Homem de sete partidas. Estado de Minas, Belo Horizonte, 27 nov. 1980, Segunda Seção, p. 1. p. 58.

SANTOS, Fábio. Canções do exílio. República, Ano 2, N.º 20, Rio de Janeiro, junho 1998. p.94-99.

SILVA, Zina Bellodi. Joaquina, a filha de Tiradentes. Inconfidência Mineira, Leitura, São Paulo, 8 nov. 1988.

SILVA, Zina Bellodi. O conflito que a história esqueceu. Afinal. São Paulo, n. 196, p. 23, 31 mai. 1986.

VILLAS-BOAS, Luciana. Obra injustiçada. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Informe/ Ideias, p. 2, 17 set. 1994.

sábado, 27 de agosto de 2022



Não lhe disse que a dor passaria quando estivéssemos na estrada? Não há dor que resista a essa beleza, Joaquina. É o trecho mais bonito da viagem. E olhe que sou tropeiro curtido! depois de pujar esta serra é que se aprende a distinguir o bonito do feio e a formosura da beleza, não estou certo? Lá pelos lados de Toledo, bem próximo do Rio de Janeiro, há um lugar tão bonito quanto este: é a montanha do Pujar da Serra. Sao três quartos de légua do cume à raiz da serra. Para mim, porém, nada há que iguale a esse pujar de Minas. Lá, mais próximo do litoral, a vegetação é mais abundante, mais verde. Mas aqui, as montanhas são de um tom azulado que fariam o nosso desenhista holandês transformar-se em pintor. De mim para mim, cá entre nós, confesso que não sou muito de desenho. A pintura é que é arte, Digo isso o que sinto, sem entender do assunto. O encanto dessa paisagem aqui são as cores. Já imaginaram se tudo fosse preto e branco? 

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. São Paulo: Marco Zero, 1987. p. 161-162.

sábado, 20 de agosto de 2022

Os livros de Tiradentes



Estendi as peças de roupa no quintal e continuei a abrir arcas e canastras. Deixei por último a canastra dos livros e papéis. Encontrei dois cadernos em que começara a rabiscar as primeiras letras, um caderno de Caligrafia, um livro de Gramática e um de História. Todos destruídos pelas traças. Havia ainda um embrulho com os dizeres: Para Joaquina, filha de Joaquim José. Abri-o. Mais livros e papéis. Os livros: Tratado de cirurgia dos pobres, Tratado das febres intermitentes, Elementos de medicina prática, Dicionário Francês e Latino de Medicina, Manual do moço praticante de cirurgia, Segredos das Artes e Ofícios, Conhecimento prático dos remédios, Enfermidades dos exércitos, Compêndio de Botânica, Conservação da saúde dos povos, Coleção dos remédios fáceis e domésticos, Compêndio de História Natural, Tratado de Mineralogia. Todos intactos. O papel, tratado com verniz e cera, protegera-os contra as traças e o cupim.

QUEIROZ, Maria José de. Joaquina, filha do Tiradentes. São Paulo: Marco Zero, 1987. p. 191.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

NOTA BENE: Joaquina em Dores do Indaiá

Fotografia: Geraldo Amarildo
https://www.instagram.com/geraldoamarildo/

Em 1904 encontramos Joaquina, em companhia da mãe, na cada da avó, na Rua da Ponte Seca. (1) Em 1807, toda a família silva Pais - sua família materna -, transfere residência para Dores do Indaiá. Não há, no entretanto, qualquer referência à presença de Joaquina nesta cidade. João de Almeida Beltrão, filho de Eugênia Joaquina da Silva e do Cadete José Pereira de Almeida Beltrão, assume, surpreendentemente, o papel de filho natural do Alferes, passando mesmo a reivindicar o parentesco para tornar-se seu herdeiro presuntivo. (2)  A partir de 1805 não temos, portanto, qualquer notícia da vida de Joaquina nos registros da família Silvia Pais. A história, por sua vez, esqueceu, sem remorso, o seu rosto, o seu nome e a data da sua morte.

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(1) Consultem-se: Autos da Devassa da Inconfidência Mineira. 2a. ed. Introdução e notas de Herculano Gomes Mathias e Tarquínio J. B. de Oliveira. Brasília: Câmara dos Deputados;Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1976 a 1982, v. 1-9.

(2) Autos da Devassa da inconfidência Mineira, 1976 a 1982, v. 3. p. 346-347.



domingo, 7 de agosto de 2022

Música e tradição cultural em Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz, de Filipe Amaral Rocha de Menezes

No romance Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz, publicado em 1990, destacam-se vocábulos inerentes ao campo semântico da música como cravelha, harpejo, afinação, pianissimo. O texto, entretecendo referências literárias e bíblicas, narra a história de uma família de judeus búlgaros no Brasil, com seus dilemas e embates, num ambiente cultural repleto dos ditados populares sefarditas, os chamados refranes, e o maravilhoso mundo da música erudita e das oficinas de luteria. Em meio aos nomes das famílias de violinos, Amati, Guadagnini e o preciosíssimo Stradivarius, a família Leite, anteriormente Levi, busca na tradição cultural e na música o seu lugar no mundo, a compreensão de seu passado e o desvelo do presente, em meio a brasilidade. Neste artigo buscou-se observar no texto como a a musicalidade e a tradição cultural representada pelos ditados populares judaico-sefarditas dos refranes compõem a trama que envolve essa família de imigrantes em busca de sua brasilidade, sem deixar de lado sua herança cultural.

Menezes, F. A. R. de. (2020). Música e tradição cultural em Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz. Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG14(26), 36–45. https://doi.org/10.35699/1982-3053.2020.2171

Fonte:  https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/21713



segunda-feira, 25 de julho de 2022

Pentecostes


Tempo de amor
— terceira margem do rio,
tumba e cal de memórias
ancoradas —
denuncio.
A doce ilusão
de afeto breve
renuncio.
Em alegre Pentecostes
de liberdade recuperada
anuncio:

Núncio nuncial
incipial
de alma liberada:
a consciência esclarece e ilumina.

Paris, inverno de 1970.

QUEIROZ, Maria José de. Exercício de gravitação. Coimbra: Atlântida Editora, 1972. p. 66.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

"O chapéu encantado" está chegando!!!

“Não se pode dizer que Dudu seja muito estudioso. Não, não é. Mas também não é vadio. De modo algum. Cumpre com as obrigações e sempre acaba passando de ano. É inteligente e curioso – isso ninguém nega.” A história desse menino muito esperto e que tem um coração de ouro é narrada, neste livro, com a maestria da escritora Maria José de Queiroz. O leitor que acompanhar as aventuras de Dudu com o “chapéu encantado” irá perceber a importância da escola e do conhecimento, mas, sobretudo, aprender que o exercício da amizade e da solidariedade, tão importantes nos nossos dias, é fundamental para nossa vida. Seu Divino ilumina a vida de Dudu – que aprende várias lições de humanidade e de respeito – e ele nos inspira a todos: crianças e adultos de todas as idades. (Lyslei Nascimento)


 Edição limitada!
 Uma história emocionante de
Maria José de Queiroz!
Novo projeto editorial de Ana Cláudia Dias Rufino 
e ilustrações de Brenno Theotonio.

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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Resenha

A ficção de crime em Amor cruel, amor vingador, de Maria José de Queiroz*

Crime fiction in Amor cruel, amor vingador, by Maria José de Queiroz


Christini Roman de Lima1 

1Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). São Paulo, SP, Brasil.

E-mail: christiniroman@gmail.com


Amor cruel, amor vingador é o segundo livro de contos de uma série de obras produzidas pela autora e pesquisadora mineira Maria José de Queiroz. Ela estreou como ficcionista, em 1973, com Como me contaram. Fábulas historiais. É autora de sete romances, sete livros de poemas, duas obras de literatura infantojuvenil, dois livros de memórias e, aproximadamente, 15 volumes ensaísticos. Amor cruel, amor vingador foi publicado em 1996 e relançado em maio de 2021, pela editora Caravana Grupo Editorial. A obra traz como ponto de convergência das histórias a Ficção de crimes, crimes esses motivados (como o título explicita) por sentimentos desmedidos, convertidos na maior parte das vezes em crimes passionais.

O crime, a morte, o assassinato e o suicídio, temas centrais dos contos, sempre fascinaram as pessoas. Conforme Julio França e Pedro Pure Sasse (2016), o crime esteve presente na literatura ocidental desde o Antigo Testamento, passando pelas tragédias gregas e, ao final do século XVIII, pelos registros do Newgate Calendar. A Ficção de Crime, no entanto, será vista como um gênero literário em meados do século XIX, abrangendo características próprias. A literatura policial, tema menos abrangente que a ficção de crime, foi concebida, segundo Fernanda Massi (2011), por Edgar Allan Poe através do detetive Auguste Dupin, protagonista dos contos “Os crimes da rua Morgue”, de 1841; “O mistério de Marie Roget”, de 1842 e “A carta roubada”, de 1845. 

França e Sasse (2016) apontam que, antes do advento de Dupin ou de Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle, a literatura de crime era muito popular na Inglaterra, sendo o Newgate Calendar a mais emblemática das suas publicações. Esse Calendar era, originalmente, constituído como um boletim da prisão de Newgate que continha informes sobre os novos prisioneiros, seus crimes, o procedimento da detenção, o julgamento e a punição estabelecida.

Essas narrativas, segundo os autores, poderiam ser vistas como antecessoras tanto da literatura policial, como também do romance de sensação britânico, uma vez que o núcleo narrativo consistia em um crime “frequentemente assassinato como uma consequência do adultério e, algumas vezes, da bigamia, nos aparentemente mais respeitáveis e burgueses ambientes domésticos” (BRANTLINGER, apud FRANÇA; SASSE, 2016, p. 81). Alessandra El Far (2004) destaca que, no Brasil, o termo “sensação” era muito utilizado no século XIX, aludindo a situações inesperadas e assustadoras. Segundo a autora, a literatura de sensação consistia em tramas conflituosas e com mortes violentas, crimes terríveis ou eventos imprevisíveis. Álvaro Lins (1954, p. 11) destaca que o romance policial provoca no leitor uma evasão, uma inversão de realidades em que o leitor adentra em um “universo de natureza anormal, o do crime”, o qual apaixona os leitores não apenas pelo fora do comum, mas pela “ligação secreta com este mundo de horrores, operada nas circunstâncias de que no homem mais virtuoso ou tímido existe a possibilidade de praticar o ato anormal do criminoso”.

Maria José de Queiroz (1996) aponta no prefácio “Leitor” que, nas histórias dos contos, “o amor e a morte impõem uma forma de vida, estabelecem a lógica interna dos relatos ao mesmo tempo que enovelam as tramas dos cinco enredos” (p. 13). Amor cruel, amor vingador é composto, portanto, por cinco contos: “O juramento”, “Velho com mulher moça”, “Iniciação ao Tratado do desespero”, “Ritinha-Chiquê ou A hora do carvoeiro” e “A morte ao da letra”. Os enredos do livro de Queiroz trazem, dessa forma, sujeitos que são arrastados pelos excessos de seus sentimentos desmedidos. A autora destaca (p. 11) que:

"Nas
cinco histórias de amor cruel e amor vingador recolhidas neste pequeno volume [...] a vítima se converte em culpado ou vice-versa. Descobri ao epílogo de “A morte ao da letra”, que a tragédia de Sófocles poderia servir de script, em sucessivas versões, ao projeto homicida ou suicida desse ou daquele protagonista. E tudo dependeria da identificação do leitor com seu duplo o herói que lhe propiciasse a desejada catarse." (p. 13)

“O juramento” é o conto ou, como a autora adverte, tendo como parâmetro o neologismo criado por Miguel de Unamuno, a nivola que abre a compilação. Essa história é a mais longa do livro; narrada em terceira pessoa, ela aborda em seu entrecho o assassinato de uma viúva herdeira de um rico espólio. A trama converge em torno do homicídio, da investigação policial e de suas idas e vindas em torno do suspeito principal, o enteado da vítima, Raimundo Silva Guimarães que não ficara satisfeito com a distribuição das propriedades feita pelo pai em testamento, principalmente sobre uma casa de campo de que a madrasta era a usufrutuária.

O segundo conto intitula-se “Velho com mulher moça”. A narrativa autodiegética foca-se na história de um homem humilde, Antônio, que deixa a fazenda dos pais, em Bocaina (Minas Gerais), e testemunha o homicídio do dono do local em que pernoita. Depois de um mês trabalhando em uma fazenda próxima à localidade do crime, Antônio encontra um advogado que estava na região para o inquérito da morte de Raimundo Rodrigues, o idoso que fora assassinado. A coincidência leva Antônio a tornar-se testemunha do caso e a ajudar a desvendar a autoria e motivação do crime.

O conto que segmento ao livro é “Iniciação ao Tratado do desespero”, e ele difere dos demais, porque não aborda um caso de crime e sua elucidação, mas um suicídio. A perspectiva abrange um “triângulo afetivo” formado por dois rapazes e a narradora do conto: Aluísio, Cláudio e Ruth. A amizade se desenvolve nos tempos da faculdade, nos anos de 1953, quando os jovens estavam envoltos pelo Existencialismo em voga e imersos, sobretudo, no filósofo “nebuloso” Kierkegaard: “foi ele que definitivamente nos uniu [...], fascinados que estávamos pelas suas lições de desespero e angústia” (p. 116). Os anos passaram, os amigos se distanciaram e não mais se viram, até Ruth ter a notícia de que Cláudio Sampaio tirara a própria vida. A narradora descobre que Cláudio não se conformara por não ter tido filhos e negara-se terminantemente à adoção. Um recém-nascido, no entanto, foi deixado na porta de sua casa em uma quinta-feira da Semana Santa. A criança chamava-se Aluísio. A esposa de Cláudio, Rosalva, levou o bebê ao juizado de menores e, concomitantemente, Cláudio “suicidou-se dentro da Igreja da Matriz de Belém do Pará, numa segunda-feira de Páscoa” (p. 120). A mulher, após a morte do marido, adotou uma menina a quem deu o nome de Ruth. Os filhos, mesmo que indesejados, repetiam os nomes dos amigos de outrora, mas o “triângulo afetivo” jamais se restituiu.

O quinto conto de Amor cruel, amor vingador é “Ritinha-Chiquê ou a hora do carvoeiro”. A história é narrada por dois narradores homodiegéticos. A intriga concentra-se, portanto, em uma conversa sobre a morte de um carvoeiro pelas mãos de Ritinha, a Ritinha-Miséria. Expedito, o barbeiro da cidade, fala com Miguel Costa sobre o assassinato, enquanto escanhoa sua barba. Expedito comenta a condição social da personagem (era filha única de um fazendeiro do Alto-Paraíba, herdeira de muitos bens e propriedades) e como ela passou de menina educada em colégio interno de freiras a “beata maluca”. Ele busca convencer o cliente de que o crime fora cometido, porque o homem tentara roubar Ritinha. Miguel Costa, de barba feita, toma a palavra e expõe a sua versão sobre o crime falando de modo categórico: “Você é mesmo expedito na navalha. Crime é comigo, barbeiro! Conto-lhe agora, o que, de fato, ocorreu, e como” (p. 128). A personagem assassinara o carvoeiro, porque, após manterem repetidas relações sexuais, ele se negara a continuar satisfazendo os desejos da “beata”. Ritinha teria matado o homem, assim, para impedir sua fuga. O conto, portanto, apresenta duas versões do crime, mas não se sabe qual exposição é mais confiável.

O último conto da coletânea é “A morte ao da letra”. A história é narrada em primeira pessoa por uma professora do Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade Sorbonne e aborda a relação mantida entre essa narradora e um jovem pesquisador, Pierre Mouzon, a quem ela orientara no período e que, anos mais tarde, acabara cometendo uma atrocidade. A professora destaca que a relação de amizade e orientação se manteve mesmo depois de o jovem ter concluído seu doutorado, de estar estabelecido e, também, de ela ter retornado ao Brasil. Pierre dedicava-se a escrever uma nova versão de Antígona, peça que lia incansavelmente por telefone para a antiga orientadora. Ao final da tragédia reescrita, o jovem converte as personagens em pessoas que lhe eram próximas: “Creonte é meu pai, eu sou Hemom, Antígona é Mademoiselle Sebbar e Eurídice é minha mãe” (p. 136) aspecto que, de certo modo, intrigou a ouvinte, mas que se desvaneceu entre os seus afazeres. Meses depois, no entanto, ela recebeu uma carta com a notícia da tragédia real ocorrida com Pierre e sua família: o pai morrera, suspeitando-se homicídio, e, pouco depois, o jovem matara a namorada e se suicidara. A representação literária, lida para a narradora, tornou-se script do ato final premeditado por Pierre.

Os contos do livro de Maria José de Queiroz estão envoltos, portanto, em assassinatos ou suicídios –, mas apenas as duas primeiras histórias, sobretudo a “nivola” “O juramento”, podem ser elencadas à literatura policial, uma vez que apresentam aspectos próprios ao gênero, tais como a figura do detetive e o mistério circunscrito ao crime e a sua resolução. Segundo Fernanda Massi (2011, p. 15), o detetive se estabeleceu como “figura principal e indispensável de qualquer narrativa” considerada policial. Não bastaria, no entanto, que o detetive figurasse como tema, ele teria de ser “o núcleo do enredo”, o agente da investigação: “A investigação, portanto, deve existir a partir de um crime e, este, a partir de uma vítima e de um criminoso” (MASSI, 2011, p. 15). As demais tramas de Maria José de Queiroz, no entanto, enquadrar-se-iam na categoria mais ampla da ficção de crime.

Na literatura brasileira, conforme Julio França e Pedro Puro Sasse (2016), o protagonismo do detetive perde espaço para o do criminoso. Essa literatura em que o crime é o impulsionador da trama tem expoentes nas letras nacionais desde Memórias de um condenado e Mistério da Tijuca, de Aluísio Azevedo (publicados no início da década de 1880 e modificados em 1900 e 1901, o primeiro tornando- se Girândola de amores, e o segundo, A condessa Vésper), passando pela literatura de sensação, tal como Elzira, a Morta Virgem, escrita por Pedro Ribeiro Vianna e publicada em 1883 (EL FAR, 2011) e chegando à literatura contemporânea com, por exemplo, O cobrador, de Rubem Fonseca, publicado em 1979, e com O matador, de Patrícia Melo, publicado em 1995.

A literatura policial, assim como a ficção de crime, passou, desse modo, de uma literatura considerada menor, a um gênero que se estabeleceu no mundo literário e que teve muitos autores consagrados aventurando-se por seus meandros (VILAS-BOAS, 2015). Maria José de Queiroz insere seu Amor cruel, amor vingador nesse índice de intrigas repletas de sensações surpreendentes e assombrosas; sensações essas que causam fascínio em leitores de todos os tempos.


REFERÊNCIAS

EL FAR, Alessandra. Páginas de sensação: literatura popular e pornográfica no Rio de Janeiro (1870-1924). São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

EL FAR, Alessandra. Os romances de que o povo gosta: o universo das narrativas populares de finais do século XIX. Floema (Caderno de Teoria e História Literária), Ano VII, n. 9, p. 11-31, jul./dez. 2011. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/floema/article/view/1814. Acesso em: 18 ago 2021.

FRANÇA, Julio; SASSE Pedro Puro. O Fascínio do Crime: João do Rio e as Raízes da Literatura Policial no Brasil. In.: VIEGAS, Ana Cristina Coutinho; PONTES JR., Geraldo; MARQUES, Jorge Luiz (Orgs.). Configurações da Narrativa Policial. Rio de Janeiro: Dialogarts Publicações, 2016. Disponível em: http:// www.dialogarts.uerj.br/arquivos/livro_narrativa_policial.pdf#page=71. Acesso em: 18 ago 2021.

LINS, Álvaro. No mundo do romance policial. São Paulo: Ministério da Educação e Saúde: Serviço de documentação, 1954. Disponível em: https://kupdf.net/download/alvaro-lins-no-mundo-do-romance-pol icial_59f3c846e2b6f5904e0cd51f_pdf. Acesso em: 19 ago 2021.


MASSI, Fernanda. O romance policial do século XXI: manutenção, transgressão e inovação do gênero. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. (Coleção PROPG Digital UNESP). ISBN 9788579832130. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/109189. Acesso em: 18 ago 2021.

QUEIROZ, Maria José de. Amor cruel, amor vingador. Belo Horizonte, Minas Gerais: Caravana Grupo Editorial, 2021.

VILAS-BOAS, Gonçalo. O crime na literatura. Observatório: De África, América Latina e Caraíbas Outras literaturas: Policial. Universidade do Porto: Repositório Aberto. Disponível em: https://repositorio-aberto. up.pt/bitstream/10216/78758/2/101272.pdf. Acesso em: 18 ago 2021.

Fonte:  https://revista.abralic.org.br/index.php/revista/article/view/718/922

doi: https://doi.org/10.1590/2596-304x20212344crl

 

ISSN 0103-6963 e-ISSN 2596-304X


editor-chefe:

Gerson Roberto Neumann

editor executivo:

Regina Zilberman


como citar:


LIMA, Christini Roman de. 

A ficção de crime em Amor cruel, amor vingador, de Maria José de Queiroz. Revista Brasileira 

de Literatura Comparada, v. 23, n. 44, p. 265-269, set.-dez., 2021. doi: https:// doi.org/10.1590/2596-304x20212344crl


http:// www.scielo.br/rblc https://revista.abralic.org.br


* Resenha a QUEIROZ, Maria José de. Amor cruel, amor vingador. Belo Horizonte, Minas Gerais: Caravana Grupo Editorial, 2021.